Reinaldo

Greves das Polícias assusta população e preocupa governo @Reinaldo_Cruz @Assuntosdegoias @Dribles_e_Gols @Radialistarei

A população do Rio de Janeiro está apreensiva com a greve da Polícia Militar. Nesta sexta-feira, guardas civis e homens do Batalhão de Choque reforçaram o policiamento nas ruas.

A Polícia Militar informou na noite desta sexta-feira (10) que 17 policiais permanecem presos por aderir ao movimento grevista de bombeiros e policias do Rio. Destes, dez policiais tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) por conclamar e incitar a greve. Outros sete PMs foram autuados em flagrante por crime de desobediência, ainda segundo a PM. Um policial que já teve a prisão preventiva decretada pelo TJ-RJ ainda não foi preso.
Mais cedo, o chefe do Estado Maior Administrativo da Polícia Militar, coronel Robson Rodrigues da Silva, informou que cerca de 50 policiais estavam presos administrativamente. Posteriormente, segundo a PM, deliberou-se que não havia necessidade de prisão e eles serão apenas indiciados. Todos foram liberados.
Ainda segundo a PM, "129 policiais militares do 28º BPM (Volta Redonda) serão indiciados em Inquérito Policial Militar (IPM) por cometimento de crime militar". Este número, segundo a PM, inclui os 50 policiais anteriormente presos administrativamente e liberados.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros informou que exonerou o comandante do Grupamento com maior número de bombeiros que faltaram ao serviço nesta sexta-feira (10). Na noite de quinta-feira (9), uma assembleia com duas mil pessoas decidiu pela greve das polícias e bombeiros do Rio. O efetivo das três categorias é de cerca de 70 mil pessoas.
"Até a tarde desta sexta-feira (10.02), 123 guarda-vidas foram indiciados por falta ao serviço. Todos serão presos administrativamente. O Comandante do 2º Grupamento Marítimo (GMar) da Barra da Tijuca, Tenente Coronel Ronaldo Barros, foi exonerado do cargo", informou em nota o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.
O comunicado acrescentou que "o comando-geral da corporação abriu Conselho de Disciplina para avaliar a conduta do Cabo BM Benevenuto Daciolo, que já está preso em Bangu 1, além de 15 guarda-vidas representantes do movimento de greve. Também serão avaliadas as posturas do Capitão BM Alexandre Marchesini e do Major BM Márcio Garcia. O procedimento definirá as punições cabíveis aos envolvidos, podendo chegar à exclusão definitiva do Corpo de Bombeiros", concluiu a corporação.

Comentários

Questão