Reinaldo

Veja a situação em todo estado do Rio com a greve da PM @Reinaldo_Cruz @imperador_fc @Assuntosdegoias @Dribles_e_Gols

O Governador Sérgio Cabral Filho tem conseguido manter as polícias sob controle, mesmo após ser deflagrada a greve
O clima no Rio de Janeiro foi de tranquilidade neste sábado (11). O policiamento parece ser o mesmo que se encontra normalmente. Policiais nas ruas, patrulhas e as delegacias abertas. Na capital, o único setor da área de segurança que parece afetado é o dos guarda-vidas.
“Tenho dois mil profissionais de plantão, desses dois mil, teve a ausência de 39 na Barra da Tijuca”, falou o Comandante do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões.
Entre sexta e sábado, 162 guarda-vidas que faltaram ao serviço estão nos quarteis cumprindo medida disciplinar por três dias.
O comando do Corpo de Bombeiros informou que onze militares que incitaram colegas a não assumir suas posições em postos de salvamento na manhã deste sábado tiveram a prisão preventiva decretada. Destes, oito já foram presos.
Os policiais do Bope enviados para reforçar a segurança em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, já retornaram ao Rio. Em Volta Redonda, no Sul Fluminense, homens do Batalhão de Choque estão de prontidão.
Dezessete PMs estão presos no estado. Entre eles, dez que comandavam o movimento.
No fim da tarde de sábado (11), representantes da Polícia Civil convocaram uma entrevista para anunciar o fim da greve. Mas representantes de outras categorias da área de segurança não concordaram.
Houve bate boca no meio da rua. “Você é policial civil como eu. Você está com as câmeras, toma seu posicionamento. Você não vai me convencer do seu posicionamento. O meu interesse é a sociedade e a categoria”, falou O inspetor da Polícia Civil e diretor do Sindpol, Francisco Chao.
“O que a gente está discutindo aqui é uma reivindicação para servir melhor a sociedade. E evidentemente, quem quer servir a sociedade não pode permitir que um movimento reivindicatório preste um desserviço à sociedade”, comentou Chao.
Em janeiro de 2012, o salário inicial de um soldado PM ou do corpo de bombeiros era de R$ 1.277,13, sem incluir nenhuma gratificação.
Com o reajuste de 30% aprovado na Assembleia Legislativa por 60 votos a 1, o piso vai chegar a fevereiro ao valor de R$1.669,33. Com a menor gratificação, de R$ 350, e o auxílio-transporte, no valor de R$ 100, a remuneração chega a R$ 2.119,33.
A lei aprovada prevê ainda, em fevereiro de 2013, um novo aumento, em 24%. O piso chegará então a R$ 2.527,33, com gratificação e auxílio-transporte.
Em 2013, portanto, o piso será maior do que pedia, em maio do ano passado, durante a greve dos bombeiros, o cabo Benevenuto Daciolo - que está preso por incitamento à greve e aliciamento ao motim.
Atualmente, a reivindicação dos chefes do movimento grevista é de R$ 3.500. Mas em um vídeo, gravado durante uma assembleia da corporação, em 30 de setembro do ano passado, e divulgado na internet pelos próprios bombeiros, revela que mesmo que o valor oferecido pelo governo chegasse a R$ 4 mil, ainda assim, a resposta seria negativa porque o objetivo do movimento seria político. Quem fala aos bombeiros é o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu I: "Se amanhã, o governador falar assim, ó: 'Não dá dois mil pra eles, não. Dá quatro mil.' O quê que nós vamos dizer? 'Fora, Cabral! Fora, Cabral!'"

Fonte: G1

Créditos: TV Bandeirantes, TV Record e cinegrafista Renato Mathias.

Reportagem e edição: João Gabriel Alvarenga

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