Há três dias ocupantes de casas abandonadas da chamada Favelinha do Metrô ou Metrô Mangueira, a menos de um quilômetro do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio, tentam evitar que casas sejam demolidas pela prefeitura.
A última ação de resistência ocorreu na manhã desta quinta-feira (9), quando os ocupantes jogaram entulhos na linha do metrô que passa atrás da comunidade. A circulação de trens na Linha 2 do metrô teve que ser paralisada, das 8h01 às 8h13, para a remoção dos entulhos.Na terça-feira passada, 12 casas foram postas abaixo sob protestos. Os ocupantes atearam fogo em entulhos, atiraram pedras, garrafas e ovos nos policiais militares que acompanhavam os trabalhos e fecharam também uma das pistas da avenida Radial Oeste, na zona norte. Pedras também foram atiradas nos carros que passavam na via. A polícia utilizou spray de pimenta e bombas de efeito moral para tentar conter as manifestações.
Os conflitos se intensificam à noite. Durante a manhã e à tarde, há focos intercalados de confusão e calmaria. Na noite desta quarta-feira, o Batalhão de Choque ocupou a comunidade.
A assessoria de imprensa da Prefeitura do Rio informou que vai continuar as demolições assim que os ânimos se acalmarem. Ocupantes prometeram fazer um cordão humano caso os tratores voltem à região.
Leia mais: Folha de S.Paulo - Cotidiano - Há três dias ocupantes de favela no Rio tentam evitar demolições de casas - 09/01/2014
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