Reinaldo

Uh, El Loco! Nos braços da torcida, Abreu estreia com gol e papel de líder



Uh, El Loco! Nos braços da torcida, Abreu estreia com gol e papel de líder.
Atacante afirma que Bangu tem mais a fazer no Carioca e rejeita avaliação individual: "Isso aqui não é tênis".
Sol forte, arquibancadas cheias, música personalizada, camisas à venda... O que não faltou foi ingrediente para que a estreia de Loco Abreu no Bangu fosse especial. De volta ao futebol carioca, o ídolo do Botafogo foi participativo, deu orientações e ainda foi premiado com uma cobrança de pênalti, que converteu com tranquilidade. O atacante de 40 anos fez o segundo gol dos donos da casa, mas teve seu retorno ao futebol brasileiro minimizado por causa do empate em 2 a 2 com a Portuguesa.

Nos primeiros minutos da partida, válida pela estreia do Bangu no Campeonato Carioca, Loco Abreu já mostrou ao que tinha vindo: de primeira, deixou o companheiro na cara do gol com um belo toque de calcanhar. Foi o suficiente para a torcida que talvez ainda tivesse alguma dúvida sobre o uruguaio ir ao delírio nas arquibancadas do estádio. As camisas com o número 113 e o nome de Loco nas costas nas arquibancadas, inclusive, eram muitas.
Depois de seu primeiro jogo pelo Bangu e entre uma foto e outra com os fãs, Loco Abreu analisou a estreia no Campeonato Carioca. Não foi como ele queria, mas somar um ponto, ao invés de perder, agradou o atacante. 

- Isso não é tênis. É um jogo coletivo, então a avaliação nunca é individual, é coletiva. Para mim, nosso time foi, dentro das possibilidades, razoável. Temos muito mais para dar, mas temos de entender que o rival vem com ritmo de jogo, tem mais fôlego. Dentro de uma competição tão competitiva eles tiram vantagem no fim. Deu para ver que eles tinham mais fôlego e não conseguimos segurar o jogo. Mas deu para ver também que o Botafogo sofreu na estreia e ontem. Os outros dois times do grupo empataram ontem. O importante é não perder - disse Loco Abreu.

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